A Receita Federal deu um passo importante ao regulamentar o Cadastro Imobiliário Brasileiro (CIB) e o Sistema Nacional de Gestão de Informações Territoriais (SINTER). Por isso, a medida ficou conhecida como o “CPF dos imóveis”, já que cria um modelo padronizado para identificar e avaliar propriedades em todo o país e, além disso, atualiza a base de cálculo dos tributos a partir do próximo ano.
Na prática, cada propriedade recebe um código único nacional. Cartórios, estados e municípios alimentam esse cadastro em tempo real, formando um banco de dados unificado que reúne valores constantemente atualizados e disponíveis para fiscalização e tributação.
Assim, a mudança redefine a forma de cobrança dos impostos, gera impacto direto nos custos dos proprietários em Bombinhas e, ao mesmo tempo, provoca reflexos importantes no mercado imobiliário.
O que muda na tributação
Hoje, as prefeituras calculam o IPTU com base em tabelas municipais de valor venal, muitas vezes defasadas e abaixo do preço real dos imóveis. Com a implementação do CIB e do SINTER, os municípios passam a cobrar o imposto considerando o valor de mercado atualizado.
Na prática, quando um imóvel apresenta preço real duas vezes maior do que o registrado na tabela municipal, o valor do tributo também pode dobrar.
É importante destacar que as alíquotas permanecem as mesmas. No entanto, a nova forma de cálculo aumenta a arrecadação das prefeituras e aproxima os pagamentos da realidade do mercado.
Impactos para proprietários e reflexos no mercado imobiliário
Em cidades litorâneas como Bombinhas, que registraram forte valorização imobiliária nos últimos anos, os efeitos aparecem de forma ainda mais intensa. Nesse cenário, os municípios tributam os imóveis pelo valor de mercado, e não mais por bases desatualizadas.
Para os proprietários, isso significa aumento nos custos anuais, já que os valores passam a acompanhar a realidade do mercado. Além disso, exige maior planejamento financeiro para equilibrar despesas e evitar surpresas. Por outro lado, garante mais transparência e segurança nas negociações, o que fortalece a confiança em transações imobiliárias.
Ao mesmo tempo, o novo sistema eleva a carga tributária, mas entrega benefícios importantes para o setor. Com dados oficiais e padronizados, o mercado conquista mais clareza, e as negociações refletem com mais precisão a valorização real dos imóveis. Além disso, essa padronização reforça a segurança jurídica, amplia a confiança entre compradores e vendedores e, como consequência, impulsiona a liquidez das transações.

Como a RoccoImob pode ajudar
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Conclusão
Em resumo, o CIB e o SINTER representam uma mudança profunda na forma como o país avalia e tributa os imóveis. Proprietários e investidores precisam acompanhar essas transformações de perto para planejar melhor seus custos e decisões patrimoniais.
Ao mesmo tempo, o novo sistema aumenta a arrecadação, mas também fortalece a transparência nas transações, padroniza informações e garante maior segurança jurídica. Como resultado, o mercado imobiliário tende a se tornar mais confiável, com negociações mais claras e valorização registrada de forma consistente.

Dessa maneira, quem se mantém informado e busca apoio especializado consegue atravessar a transição de forma estratégica e transformar as mudanças em oportunidades reais de proteção e crescimento patrimonial. Entre em contato e descubra como proteger seu patrimônio e investir de forma mais estratégica em Bombinhas!
FAQs
1. A nova regra vale mesmo se eu comprar o imóvel pela imobiliária?
Sim. O CIB e o SINTER se aplicam a todos os imóveis, independentemente de terem sido adquiridos por imobiliária, construtora ou de terceiros. O que muda é a forma como os imóveis são registrados e avaliados para fins tributários, sempre com base no valor de mercado atualizado.
2. As alíquotas de IPTU vão aumentar com o CIB e o SINTER?
Não. As alíquotas permanecem as mesmas. O que muda é a base de cálculo, que será atualizada conforme o valor de mercado do imóvel.
3. Quem já tem imóvel registrado será afetado?
Sim. A atualização vale para imóveis novos e antigos, já que todos recebem um código nacional único e integram o banco de dados da Receita Federal.
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